O excesso de Alumínio no organismo, bem como os danos que isso provoca têm sido cada vez mais estudados. Alguns dos prejuízos que o alumínio provoca no organismo são: constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio (raquitismo), alterações neurológicas com graves danos ao tecido cerebral. Durante a fase da infância pode causar hiperatividade e distúrbios do aprendizado. Estudos mais recentes estão relacionando o acúmulo de alumínio no organismo com o agravamento da doença de Alzheimer.
Estudo indicam que existem concentrações elevadas de alumínio nas regiões cerebrais mais afetadas pelo Alzheimer, particularmente nas regiões em que existem os emaranhados neurofibrilares (um dos sintomas histológicos da doença, já discutido em post anterior). Além da DA, o acúmulo de alumínio também está relacionado a outras neuropatias, como o Parkinson e algumas variantes da doença de Hallervorden-Spatz.
As taxas de alumínio estão elevadas nos cérebros de portadores da DA, com acúmulo sobretudo nos neurônios com degenerescência neurofibrilar. Entretanto, como já foi dito, nem sempre esse acúmulo está relacionado ao Alzheimer. Estudos feitos com injeção cerebral de sais de alumínio em animais, constatou que se provocam lesões cerebrais do tipo da degenerescência neurofibrilar, mas com filamentos simples e jamais em pares helicoidais, além de se formarem nas zonas do Sistema Nervoso Central que jamais são atingidas pela DA.
A partir dos resultados obtidos em estudos, verifica-se que o alumínio intervém em diversos processos neurofisiológicos responsáveis pela degeneração característica da DA. Apesar da polêmica existente, a evidência científica demonstra, ao longo dos últimos anos, que o alumínio se associa com o desenvolvimento do Alzheimer.
A seguir, abordaremos aspectos gerais sobre o metal alumínio, sobretudo as formas que podemos nos contaminar com esse metal:
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Tabela retirada do site:http://www.taps.org.br/Paginas/meiopoquim06.html
BIBLIOGRAFIA:
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