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terça-feira, 14 de junho de 2011

Controle do aquecimento global pede redução de contaminação do ar


Conter o aquecimento global abaixo dos 2ºC requer reduzir as emissões de CO2, mas também generalizar as medidas de luta contra a contaminação do ar (ozônio e fuligem), segundo estudo internacional.
Uma “ação rápida” contra essa contaminação, além de ser benéfica para a saúde, contribuiria para “limitar a curto prazo o aumento das temperaturas”, destacou esta análise do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O “carbono negro”, formado por partículas presentes na fuligem e emitida por veículos, incêndios florestais e certas instalações industriais, além do ozônio troposférico, principal componente da poluição urbana, contribuem para o aquecimento global.
O ozônio troposférico (de baixa altitude), que se forma a partir de outros gases, como o metano, é o terceiro gás causador do efeito estufa, atrás do dióxido de carbono (CO2) e do metano.
O estudo recomenda a adoção de medidas como a recuperação do metano nos setores de carvão, gás e petróleo, utilizando sistemas de combustão mais limpos, filtros para as partículas emitidas pelos veículos a diesel e a proibição de queimar ao ar livre refugos agrícolas.
Os cientistas chegaram à conclusão de que a combinação de medidas contra o “carbono negro”, o metano e o CO2 aumenta as chances de manter o aquecimento global abaixo dos 2°C, meta fixada pela comunidade internacional.
O estudo foi apresentado em Bonn (Alemanha), onde se celebra até sexta-feira uma reunião da ONU preparatória para a próxima grande conferência sobre o clima, no fim do ano, em Durban (África do Sul).  

(Fonte: Portal iG)
(Imagem: Internet)

domingo, 26 de setembro de 2010

Principais países poluidores debatem mudanças climáticas em Nova York

 
Representantes do Brasil e de outros países responsáveis por 80% das emissões de gases de efeito estufa se reúnem até esta terça-feira (21), em Nova York, para abordar as mudanças climáticas e tentar impulsionar negociações para combatê-las, embora analistas esperem poucas mudanças.
O Fórum das principais economias sobre Energia e Clima conta com a presença de altas autoridades governamentais, inclusive o enviado especial americano para as mudanças climáticas, Todd Stern.
Representantes de Brasil, Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, China, União Europeia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul e Estados Unidos participam do encontro.
O presidente americano, Barack Obama, promoveu a reunião para facilitar as negociações sobre o tema, após a decepção da cúpula de Copenhague, no ano passado.
O próximo grande encontro com vistas a se alcançar um acordo internacional para combater as mudanças climáticas que substitua o protocolo de Kyoto – que expira em 2012 – será a conferência de Cancún, no México, de 29 de novembro a 10 de dezembro.
Entretanto, “não acho que ninguém espere algum anúncio importante”, disse Michael Levi, analista do Conselho de Relações Exteriores.
“É um encontro de trabalho. Muitos protagonistas estão no mesmo local e no mesmo momento”, aproveitando sua presença no debate da Assembleia Geral da ONU, explicou à AFP.
O caminho para Cancún não se anuncia fácil. O ecologista Bill McKibben, cofundador do grupo de defesa do meio ambiente 350.org, disse que o fracasso do Congresso americano em aprovar uma lei para combater o aquecimento global torna “muito difícil” que se chegue a um acordo importante em Cancún.
“Acho que os próximos dois anos serão decepcionantes em termos de ações e teremos que usar este tempo para construir um movimento poderoso para obter atos reais na próxima vez que se abrir uma brecha política”, declarou.
Em junho, a Câmara de Representantes americana aprovou um projeto de lei que impõe limites às emissões de carbono e permite a comercialização de bônus de emissões de carbono.
O Senado deve, agora, ratificá-lo, mas há a oposição de democratas e republicanos dos Estados que dependem da indústria do carbono e de hidrocarbonetos.
“Uma mudança real contradiria o modelo de negócios da indústria de combustíveis fósseis”, afirmou McKibben, advertindo que a indústria é poderosa demais para permitir que o Congresso apoie a redução de emissões de gases de efeito estufa.
McKibben defende, ao contrário, uma maior ação global para criar um “movimento maciço” que apoie a redução destas emissões.
Ministros de Meio Ambiente de 45 países têm previsto reunir-se em Genebra, ainda este mês, a convite dos governos de México e Suíça.
E os negociadores dos 194 países signatários da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas se reunirão em outubro, em Tianjin, China, para uma rodada final de conversações preparatórias para a conferência de Cancún. (Fonte: Yahoo!)