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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MORTANDADE DE PEIXES NO PANTANAL


Relatório aponta água suja como causa da morte de peixes em MS

O fenômeno ocorre no período das chuvas, explica Roberto Gonçalves, diretor do Imasul. "Após a seca, as primeiras enxurradas trazem grande quantidade de matéria orgânica para rios e baías. Essa água suja, de péssima qualidade, reduz a oxigenação, o que afeta diretamente os peixes", disse.
Na segunda-feria (31), técnicos do instituto estiveram no local para coletar amostras dos espécimes e da água do rio para análise.
A possibilidade de que uma queimada pudesse ter ocasionado o fenômeno foi praticamente descartada.
"A decoada ocorre quase todos os anos no Pantanal. No rio Negro, porém, é a primeira vez de que temos notícia", disse o diretor.
A temperatura da água também foi considerada como um dos fatores que contribuíram para o fenômeno, tendo atingido picos de até 34ºC --o normal, diz Gonçalves, é de 25ºC a 28ºC.
Embora aponte a decoada como o fator mais provável, o diretor do Imasul disse que nenhuma hipótese está descartada. Parte das amostras, segundo ele, foi encaminhada a São Paulo para análise de uma possível contaminação por agrotóxicos. O resultado será conhecido em duas semanas.
Nesta terça-feira, o Ministério Público Estadual informou que abriu inquérito civil para apurar as causas da mortandade.
CFSP

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Municípios em situação de emergência no Amazonas podem pedir ajuda ao governo federal



Os municípios do Amazonas que tiveram a situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil podem recorrer ao governo federal a fim de solicitar a transferência de recursos para as ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas. Segundo a secretaria, o governo também estuda uma ação de ajuda humanitária.

O estado do Amazonas sofre com a seca desde o início de agosto, e cerca de 40 mil famílias foram atingidas. Dos 62 municípios amazonenses, 25 decretaram situação de emergência e, na última sexta-feira (8), a Defesa Civil nacional reconheceu a situação de emergência em 21 deles. A portaria permite o início de ações para amenizar a situação do estado por meio de transferências obrigatórias da União aos órgãos e entidades estaduais.
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), a seca no estado do Amazonas é uma das maiores dos últimos anos. Por causa da falta de chuva, os rios Javari, Juruá, Japurá, Acre, Negro, Purus, Iça, Jutaí, Solimões e Madeira estão com níveis abaixo da média, e vários municípios estão em estado de alerta e situação de emergência.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Nacional de Defesa Civil, nos meses de fevereiro e março deste ano foram enviadas cerca de 6 mil cestas básicas para oito cidades do Amazonas que foram afetadas pela estiagem. 
(Fonte: Sabrina Craide/ Agência Brasil)