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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Obama diz que mudanças climáticas ‘não podem mais ser negadas’


O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (22) que as mudanças climáticas “não podem mais ser negadas”, durante visita ao parque nacional dos Everglades, na Flórida, em uma tentativa de ressaltar os riscos que o meio ambiente enfrenta.
Obama advertiu que o aquecimento global está provocando no planeta “tempestades mais fortes” e “secas mais intensas”, que afetam tanto a economia quanto o ecossistema, em discurso feito no Dia da Terra. “As mudanças climáticas não podem mais ser negadas. Não podem ser deixadas de lado. Não podem ser deixadas de fora da conversa”, afirmou.
Ao mesmo tempo em que pediu que os parques nacionais sejam protegidos para as próximas gerações, Obama também disse que preservá-los é economicamente indispensável.
O aumento do nível do mar ameaça o ecossistema dos Everglades, o que por sua vez, representa um risco para a indústria do turismo na Flórida (sudeste dos EUA), que gera US$ 82 bilhões, destacou.
A oposição republicana costuma usar o custo econômico das medidas para enfrentar as mudanças climáticas como uma razão por trás de seu ceticismo sobre o tema.
Negacionistas – No mês passado, surgiu uma polêmica na Flórida quando uma organização de jornalistas do estado denunciou o governo do republicano Rick Scott por proibir seus funcionários de falar em “mudanças climáticas” e “aquecimento global”. O governador negou a existência desta diretriz.
Assim com outros políticos conservadores nos Estados Unidos, o republicano Scott disse no passado não acreditar que as mudanças climáticas sejam provocadas pelo homem.
A agência americana de proteção ambiental (EPA) divulgará em algumas semanas novas regulamentações para limitar as emissões de usinas que geram eletricidade com carvão, o que ameaça gerar uma nova controvérsia política.
Em dezembro deste ano, líderes mundiais se reunirão em Paris para tentar chegar a um acordo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em nível mundial, e Obama quer liderar este pacto.

(Fonte: G1)
(Foto: Internet)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Resolução do Conama será piloto para reciclagem de embalagens

Até o final deste ano deverá estar pronta a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente que trata do gerenciamento das embalagens usadas de óleos lubrificantes de veículos. O modelo que definirá normas e metas para a reutilização desses produtos servirá para a ordenação de todos os outros tipos de embalagens.


“Neste momento em que aguardamos a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos, neste ano em que o Conama completa sua centésima reunião ordinária e neste momento em que o Brasil apresenta índice de crescimento semelhante à China, essa resolução que está em debate é muito representativa. Desenvolvimento significa riqueza, inclusão social, mas também significa lixo”, afirma o diretor do Conama, Nilo Diniz. Ele comenta que a indústria está cada dia mais responsável pelo destino de seus produtos e que isso se evidencia na capacidade técnica de seus representantes no Conselho Nacional do Meio Ambiente.

O Grupo de Trabalho – constituído pelo MMA, indústria, organizações governamentais e não governamentais, estados, municípios e empresas de reciclagem – reuniu-se nesta terça-feira (20) para formular a minuta que será submetida à apreciação da Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos e pela Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos, e em seguida ao plenário do Conama. “Pela manhã, foi analisado o texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos que será sancionada pelo presidente da República. E à tarde, o GT se dedicou ao debate da minuta”, informa o assessor técnico Adriano Gerin, do Ministério do Meio Ambiente. A preocupação dos participantes é checar a adequação do trabalho já realizado à nova política que deverá estar no Palácio do Planalto no início de agosto.

A avaliação poderá esticar um pouco o prazo previsto pelo Conama para bater o martelo a respeito da resolução. Mas os participantes acreditam que isso ainda possa acontecer neste ano. O interesse é amplo. “Esse é um novo mercado. Tem interesses econômicos, de preservação ambiental e de gerenciamento desses resíduos, que no Brasil não tem controle. E essa resolução vai servir de modelo para outras embalagens”, afirma o coordenador do GT, Ricardo Lopes Garcia, especialista em Resíduos Sólidos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

O representante da Fiesp diz que a expectativa da indústria é que se atinja o máximo de reciclagem. O percentual de reaproveitamento, segundo ele, vai depender da resolução que está em discussão, pois “vai obrigar a todos os entes da cadeia produtiva a trabalharem em conjunto, fazendo um acordo para gerenciar esse material”. Ele comenta que o trabalho até agora realizado pelo GT “está totalmente adequado” à PNRS, até porque a sua aprovação já estava prevista.

Entre os grandes interessados na resolução, presente na reunião do Conama, estava o responsável pelas Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Gilmar do Amaral. Ele afirma que a logística reversa representa uma verdade para a indústria: “Isso é dinheiro. As embalagens são matéria-prima rica.” Ele explica que o plástico das embalagens de lubrificantes pode ser usado para fabricar novas embalagens ou para a fabricação de artigos como baldes e cestos de lixo. “O quanto vamos reciclar depende das metas a serem definidas.” O aproveitamento deverá ser gradual, de acordo com a evolução da organização das empresas, governos e sociedade em geral.

(Fonte: Cristina Ávila/ MMA)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Código Florestal não se restringe à Amazônia, diz ministra do Meio Ambiente

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (8) que o relatório do novo Código Florestal deve ser fruto de diálogo no Congresso Nacional, onde “não se ganha as coisas no grito”, mas sim com muita negociação e entendimento. De acordo com ela, o debate sobre o código não pode ficar restrito à Amazônia, porque o tema é mais amplo.


“O Código Florestal é uma visão ampla e diversa, que não está restrita à Amazônia. Esse é um cuidado que temos de ter. Muitos detalhes que leio na mídia atualmente colocam a questão voltada somente para a Amazônia. O Código Florestal na Amazônia é um contexto, no Sul é outro e no Nordeste é outro”, disse Izabella.

Segundo a ministra, cada bioma e cada situação de exploração local e de preservação deve ser observada isoladamente e os debates feitos com base técnica e científica. “Não é porque o Greenpeace quer ou porque os ruralistas A, B, C querem. Não há debate entre segmentos polarizados. A discussão do Código Florestal há 20 anos tinha um contexto, hoje inclui as mudanças climáticas.”

A ministra ressaltou que ninguém debateu questões econômicas importantes ou a regularização ambiental. “Queremos o agricultor produzindo de forma sustentável e correta. Não tenho nenhum interesse pelo governo de gastar milhões de reais em fiscalização se eu tenho outros mecanismos que posso usar e uma sociedade moderna.”

De acordo com Izabella, todas essas questões estão sendo debatidas pelo governo com o relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), com os ruralistas e movimentos sociais. “Temos que construir soluções que sejam palatáveis para serem implementadas no Brasil, assegurando a conservação das florestas no país. Temos que ter responsabilidade nessas posições para que elas sejam viáveis economicamente e assegurem a proteção do meio ambiente, os compromissos de redução climática e p pagamento de serviços ambientais.” (Fonte: Flávia Albuquerque/ Agência Brasil)

Data da notícia: 09/07/2010 - 00:03:45

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Greenpeace critica plano de metas do governo para 2022, principalmente na área de energia


O Brasil pode crescer 7% anualmente nos próximos 12 anos, mas precisará dobrar o consumo de energia per capita para atingir esse patamar. As duas metas estão no Plano Brasil 2022, que a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) elaborou e está submetendo a consulta pública. Cerca de 20 mil entidades civis devem contribuir com críticas e sugestões ao plano que estabelece metas e ações para as áreas sociais, de economia, de infraestrutura e de funcionamento do governo.

Para a organização não governamental (ONG) ambientalista Greenpeace, o plano peca por não estabelecer metas de aumento da eficiência dos sistemas de geração, transmissão, distribuição e também no consumo de energia elétrica. “Dobrar o consumo per capita é uma necessidade relativa. Podemos ser mais eficientes nos processos produtivos e ter crescimento da economia utilizando cada vez menos energia”, aponta Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis da ONG ambientalista.

Para ele, o plano mantém a política de construção de grandes hidrelétricas em regiões remotas e a dependência de linhas de transmissão de “milhares de quilômetros” para abastecer as principais atividades econômicas e as maiores cidades do país. “Se fala muito pouco em relação à eficiência das linhas de transmissão”, reclamou o ambientalista.

O plano do governo prevê a expansão da capacidade instalada de geração hidrelétrica em 5,1 gigawatts (GW) por ano até 2022. Para Baitelo, isso será feito na Amazônia, “fatalmente” impactando as populações locais como acontecerá, segundo ele, na futura Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Ele prevê ainda que os impactos sociais e ambientais irão gerar conflitos e demandas na Justiça. Ele lamenta ainda que o plano não contemple a repotencialização das usinas hidrelétricas já instaladas, com a substituição de turbinas antigas por equipamentos novos e mais eficientes.

“A questão da sustentabilidade, de forma geral, não está presente”, disse Baitelo, mesmo reconhecendo que o plano trata da utilização de equipamentos eficientes e do aumento das fontes renováveis na matriz energética. Segundo ele, o governo “já não é mais resistente”, por exemplo, ao uso de energia eólica. Mesmo assim, não define regras claras e nem tem uma programação de médio e longo prazos para o leilão de energia eólica.

O coordenador do Greenpeace criticou ainda a meta do governo de ampliar a participação das centrais nucleares na matriz elétrica brasileira e produzir mais urânio enriquecido. “Ainda não temos solução para o descarte do material radioativo. São precárias as condições de operacionalização nas minas de Caitité [BA] que, praticamente sozinha, provê a produção do urânio brasileiro. Com todos os problemas de licenciamento de operação e [risco de] vazamento [de material radioativo], querer aumentar a capacidade dessa mina é realmente perigoso”.

De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos, qualquer pessoa pode se manifestar sobre o Plano Brasil 2022 e encaminhar observações, sugestões e críticas. O documento está disponível na página da SAE na internet, para consulta. (Fonte: Gilberto Costa/ Agência Brasil)

Data da notícia: 07/07/2010 - 00:02:33

Última modificação: 06/07/2010 - 19:52:00